Riqueza histórica e arquitetônica, ilhas banhadas pelo mar do Caribe... Renda-se aos encantos da cidade que é Patrimônio da Humanidade.
Pelas ruas estreitas do caminho, onde o tráfego de carros é proibido, vão surgindo coloridos sobrados seculares e suas sacadas de madeira que sempre têm flores expostas, além de pracinhas e igrejas monumentais, como a catedral local, uma das mais antigas das Américas e cuja iluminação exalta ainda mais a arquitetura colonial espanhola que predomina por ali. Um passeio de encher os olhos e que deixa a sensação de que esse cantinho da cidade parou no tempo.
Pelas ruas estreitas do caminho, onde o tráfego de carros é proibido, vão surgindo coloridos sobrados seculares e suas sacadas de madeira que sempre têm flores expostas, além de pracinhas e igrejas monumentais, como a catedral local, uma das mais antigas das Américas e cuja iluminação exalta ainda mais a arquitetura colonial espanhola que predomina por ali. Um passeio de encher os olhos e que deixa a sensação de que esse cantinho da cidade parou no tempo.
Felizmente, parou mesmo, o que fez Cartagena de Índias ser declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. E tudo por causa da muralha erguida a partir de 1586 pelos colonizadores espanhóis – e que está lá até hoje. Uma proteção construída porque o estratégico território era sucessivamente atacado, como ocorreu seriamente naquele mesmo ano, quando os espanhóis quase perderam Cartagena para os ingleses, que comandados pelo pirata Francis Drake, atacaram a cidade – então a principal rota do ouro, prata e pedras preciosas do Novo Mundo para a Europa.
Se você é fã do escritor Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, vai se lembrar que histórias e fatos reais de Cartagena inspiraram a obra do autor. É assim em O Amor nos Tempos do Cólera (1985), que usa episódios de diferentes épocas – como a epidemia de cólera que assolou a cidade em 1849 e o naufrágio do galeão espanhol San José –, para mostrar o desenrolar da paixão que Florentino Ariza nutre por Fermina Daza, que depois da recusa de Fermina e do casamento dela com outro homem, levam Ariza a esperar exatos 51 anos, nove meses e quatro dias para pedir Fermina em casamento.
Qual não foi sua surpresa quando em uma das lápides foi encontrada uma cabeleira de 22,1 metros que pertencia à menina Sierva María de Todos los Ángeles. A cena fez García Marquéz recordar-se de uma história contada por sua avó sobre uma marquesinha de 12 anos e vasta cabeleira, cuja morte se deu pela mordida de um cão raivoso. Desde então, todo o Caribe atribuía-lhe milagres.
Crendo que as longas madeixas seriam da mesma pessoa de quem sua avó contara uma lenda na infância, o escritor “viaja” até a Colômbia do século 18 para contar a história ficcional envolvendo Sierva María e o padre Cayetano Delaura, um amor interpretado pela Igreja como coisa do demônio.
Qual não foi sua surpresa quando em uma das lápides foi encontrada uma cabeleira de 22,1 metros que pertencia à menina Sierva María de Todos los Ángeles. A cena fez García Marquéz recordar-se de uma história contada por sua avó sobre uma marquesinha de 12 anos e vasta cabeleira, cuja morte se deu pela mordida de um cão raivoso. Desde então, todo o Caribe atribuía-lhe milagres.
Crendo que as longas madeixas seriam da mesma pessoa de quem sua avó contara uma lenda na infância, o escritor “viaja” até a Colômbia do século 18 para contar a história ficcional envolvendo Sierva María e o padre Cayetano Delaura, um amor interpretado pela Igreja como coisa do demônio.
Talvez você esteja pensando que mesmo com esse cenário mágico – localizado em pleno Caribe colombiano –, seja arriscado seguir viagem. Afinal, vira-e-mexe a Colômbia aparece nos jornais e na TV por causa do narcotráfico e da guerrilha das FARC. Mas por causa de sua geografia, o problema está bem longe de Cartagena, já que os guerrilheiros se escondem e promovem ataques em regiões que ficam perto de montanhas e florestas, justamente por causa da dificuldade de acesso.
Portanto, deixe o preconceito de lado (pois o Brasil também tem seus muitos problemas com a violência), aceite o convite e renda-se aos encantos de La Heróica, como a cidade ficou conhecida depois de sobreviver a 18 ataques na época em que era colônia espanhola. A primeira coisa a fazer, sem dúvida, é partir para um delicioso passeio a pé – ou de coche – pela cidade amuralhada.
O centro histórico está cheio de lugares para o visitante torrar seus pesos, a moeda local. Há boutiques de estilistas colombianos e de marcas internacionais, antiquários, lojas de arte e, claro, de artesanato.
Para comer e jogar conversa fora, a dica é seguir para os bares e restaurantes que têm mesas na rua, como os que ficam na Praça Santo Domingo, onde está a Igreja e Convento de Santo Domingo (finalizado em 1698), atualmente sob restauração.
Portanto, deixe o preconceito de lado (pois o Brasil também tem seus muitos problemas com a violência), aceite o convite e renda-se aos encantos de La Heróica, como a cidade ficou conhecida depois de sobreviver a 18 ataques na época em que era colônia espanhola. A primeira coisa a fazer, sem dúvida, é partir para um delicioso passeio a pé – ou de coche – pela cidade amuralhada.
O centro histórico está cheio de lugares para o visitante torrar seus pesos, a moeda local. Há boutiques de estilistas colombianos e de marcas internacionais, antiquários, lojas de arte e, claro, de artesanato.
Para comer e jogar conversa fora, a dica é seguir para os bares e restaurantes que têm mesas na rua, como os que ficam na Praça Santo Domingo, onde está a Igreja e Convento de Santo Domingo (finalizado em 1698), atualmente sob restauração.
Praça Santo Domingo |
Dali, quem quiser sacudir o esqueleto ao som de ritmos locais pode seguir, por exemplo, para a Babar, na Calle San Juan de Dios, pertinho da Igreja de San Pedro Claver, que embala a moçada com músicas latinas da atualidade. Mais tradicionais, as casas da Avenida del Arsenal, de frente para a baía e próximas do Centro de Convenções, tocam rumba e outros ritmos caribenhos, como salsa, merengue e cumbia.
A beleza de Cartagena avança para o mar. Banhada pelo Mar do Caribe – o que se traduz em águas azul-esverdeadas (ou seriam verde-azuladas?), com muitos recifes de corais – e com um sol de "rachar coco" o ano inteiro, a cidade também encanta quem procura clima praiano e água fresca.
A comida colombiana é muito aromática e temperada, levando em seu preparo ingredientes como coentro, gengibre e coco. Especializado em frutos do mar, o restaurante El Mar de Juan (Plaza San Diego, no centro histórico) usa e abusa desses sabores. E pratos como a cazuelita colonial – um caldo à base de lagosta, camarão, polvo, vinho, amêndoas e laranja. Quase um pecado é não parar no restaurante e bar El Santísimo (Calle del Santísimo, 8-19, também no centro histórico), decorado com objetos religiosos – a temática também está presente nos nomes dados aos pratos.
Informações Gerais
Documentos exigidos para entrada na Colômbia: apenas o passaporte válido e comprovante de vacina contra febre amarela.
Moeda: peso colombiano
Fuso horário: duas horas a menos em relação a Brasília
Documentos exigidos para entrada na Colômbia: apenas o passaporte válido e comprovante de vacina contra febre amarela.
Moeda: peso colombiano
Fuso horário: duas horas a menos em relação a Brasília
fonte: http://www.submarinoviagens.com.br/Destinos/cartagena.aspx